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MONTARIA SAGRADA

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  Rowenna lutava, brandia a espada e o escudo sem intervalos, a armadura branca brilhava no mar de marrom e negro, a paladina era um ponto luminoso na escuridão do combate, ceifava vidas e curava com a mesma precisão.  Ela era leal, boa, feroz em combate e admirada, também era muito solitária. Rowenna nasceu destinada à grandeza, filha de pais humildes mas trabalhadores, ela, uma menina inteligente e forte para a idade, viu os poderes sagrados surgirem ainda na infância. Mandada ao mosteiro para ser clériga, ela logo mostrou que seu talento era no combate. A visão de seu destino veio num sonho, ela seria uma paladina, aço e fé seriam suas armas, ela seria o símbolo de esperança que arregimentaria milhares para à causa. Ela seria tudo isso mas também seria uma alma solitária em meio à centenas. Mesmo ali, na batalha ela ainda sentia à vontade de ter alguém com quem compartilhar suas vitórias e derrotas, uma parceira, uma amiga. O exército inimigo avançava sedento, se a paladina caísse t

Monstro Gigante

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— Eu sei o que eu vi, Kretoz, eu não estou louca, eu juro que ele estava aqui! —Uma sanguinária pulou de uma folha para outra sem pestanejar, com a sua melhor amiga e conselheira, a arma. — Calada, por favor, eu não consigo ouvir a selva! Algumas horas antes. Ligrali estava patrulhando a floresta próxima da sua cidade para espairecer, com o seu traje camaleão, mudando de cor através do toque dos pés, a Sanguinária pulou várias vezes de folha em folha até sentir um tremor na terra, pequena do jeito que era tratou logo de se segurar e se esconder num cipó que havia por ali. Ela desacelerou os batimentos cardíacos se concentrando e fechou os olhos para ouvir melhor os galhos se quebrando, as folhas se despedaçando, um fogo a crepitar ao longe, mas tinha alguém vindo, isso era certeza “Uma Sanguinária tipo A sabia fazer isso como ninguém ou pelo menos fora o que sua mãe falou a sua vida toda. Essa e muitas outras coisas, Ligrali, aprendera com sua mãe.”, se lembrou. “Que d

De Olhos Vermelhos!

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ESTE CONTO FOI CRIADO EM COLETIVIDADE  PELOS MEMBROS DO CLUBE DO LIVRO,  ATRAVÉS DA DINÂMICA "HISTÓRIAS QUEBRA- CABEÇA". CADA PARTE DO TEXTO FOI DESENVOLVIDA  POR UM PARTICIPANTE DIFERENTE, A FIM DE  PROMOVER A INTERAÇÃO DO GRUPO,  DIVERSÃO E A PRÁTICA DA ESCRITA, ALÉM DO  INCENTIVO À LEITURA. 1. Felipe Schäfer Já passava do meio-dia quando Catarina entrou no parque, ficou impressionada ao perceber que estava vazio. Passeava sozinha naquela tarde gélida, quando foi surpreendida por risadas alucinadas de um homem que havia saído de trás da barraca de tiro ao alvo, ele usava uma cabeça de coelho. 2. Jaqueline Milhoranse Catarina por um breve instante se manteve imóvel, mas sentia seu coração acelerado. Tentou sem sucesso correr, pois seu corpo não respondia aos seus instintos, e mesmo em meio àquela tarde fria de inverno, suava descontroladamente enquanto olhava fixamente para o homem, que se aproximava de forma lenta, parecendo saber que ela não conseguiria se move

PAN

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  O ônibus era o que ia para o Sul. Sempre o Sul. Pan era a motorista naquele horário em que a maioria está no trabalho. Aquele meio e final de tarde em que a ansiedade pelo fim do dia estava no ar. Em resumo, o ônibus estava vazio. Pan deu duro para conseguir esse horário, horas de meditação, projeção astral de longa duração, reuniu as marcas, encontrou os augúrios e os feitiços.  Estava tão pronta quanto poderia estar. A mãe e o filho entraram uma parada antes da certa, uma lástima mas nada era por acaso. Uns quarteirões depois e ele entrou. Uniforme, pele ressequida, olhos fundos e o olhar perdido. Nem mesmo olhou Pan, oculta pelas proteções até a hora certa. Seria logo, a família estava no fundo, o garoto estava atento, crianças sempre sentem. Ele sentou e olhava o nada, a paisagem passava e lentamente ele sentiu o odor, vida. Pan parou no sinal, uma rua vazia numa cidade lotada, seria impossível não? Nada é de fato. O homem estava em cima deles em instantes, a mãe estava no celul

lembrança Natalina

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Uma das lembranças que eu tenho de Natal, é a casa do meu tio cheia de pessoas, minha família é muito unida e nem sempre eu reconhecia as pessoas que ali estavam. Minha mãe sempre me apresentava com uma pergunta no final: — Olha, esse é o seu tio, você lembra dele? — ela continuava — ele te carregou no colo quando você era bem pequeno! — Eu cuidei de te quando você era bem pequeno! — parecia que todo mundo havia me cuidado e eu não lembrava. Também as luzes de Natal eram algo que não podia faltar, a mesa farta com muitas comidas, eu amava, só não gostava das uvas passas na comida, até hoje eu não consigo comer, o sabor agridoce não é a minha praia, mas meu tio, dono da casa sempre nos enchia dessas coisas quando íamos embora. Hoje, eu sinto muita falta dele!

UM PROBLEMA MAIOR

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Os dois andavam a maior parte do dia, o calor era insuportável mas nas margens do lago era fresco, tinham chegado e seu objetivo estava agachado bebendo a água fresca. Mirror e o Capitão Tychus vinham de Malivor, uma cidade mercantil ao sul, invadida e tomada por uma tribo de orcs das montanhas, os dois conseguiram escapar e ouviram falar do incomum gigante que acampava na beira do lago Marawee. Queriam ajuda, e chegou a hora de pedir. O gigante se ergueu quando ouviu seus passos, não Queriam ser sorrateiros pois geraria desconfiança. Ele parecia uma colina se erguendo, 7 metros talvez mais. Carregava uma clava enorme que parecia o osso de um animal enorme. O medo os invadiu mas o gigante não fez nenhum movimento hostil, exceto o ligeiro levantar de sobrancelhas lá no alto. – Salve! - Tychus não sabia como se dirigir a um ser como aquele, optou pela simplicidade. – SALVE, HUMANOS! - a voz era enorme e poderosa, mas também calma - ESTAVA APENAS DE PASSAGEM E NÃO QUERO PROBLEMAS, SEGUIRE

A monarquia - parte 2

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                 Yuu Dracony “O que será que o Redeu queria conversar comigo? O rei pareceu está bem animado, o que será que ele quer com o príncipe?” Eram essas as perguntas que Yuu se questionava enquanto se dirigia indo pagar o navegante, chegando lá fora, o navegante em questão era o Ezequiel, conhecido por suas histórias e seu jeito malandro. Yuu agradeceu pela chegada de sua família e deu o ouro para ele partir. Martelava na cabeça dele o olhar de Redeu e voltou para o castelo indo em direção aos aposentos do seu pai. “O olhar que Redeu deu a ele antes que o seu pai levasse-o dali, era uma mistura de medo e determinação.” Queria saber o por que de sua família tivera chegado no castelo sem aviso nenhum. O que será que eles queriam tratar com o rei. A suave brisa era algo cotidiano no castelo que fica acima dos céus, porém Yuu sentia que aquele acontecimento da chegada dos Dracony traria ventos péssimos, mais ainda por causa da sua irmã caçula ter vindo, aquela garota n